quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alma gêmea existe?

Há alguns dias me peguei pensando nesse assunto... Alma gêmea existe ou acontece apenas em filmes e livros?
Grande parte das pessoas passa sua vida inteira em busca dao tãaao famosa alma gêmea: aquela pessoa que nos completa, nos entende e nos faz feliz de qualquer maneira. Aquela que já nos acompanhou por várias vidas e que agora vaga por aí, incompleta como nós...
Normalmente, quando encontramos um sério candidado a nossa alma gêmea tudo é lindo e maravilhoso, até que aquela pessoa tão perfeita não era na verdade tão perfeita assim! E aí paramos de acreditar nisso tudo.
De acordo com a espiritualidade, sim, a alma gêmea existe. Quem sabe o que não exista é o "e todos viveram felizes para sempre...". Que mania de não nos conformarmos com a felicidade que temos, sempre algo virá e vai atrapalhar tudo isso...
Certa vez li que quando encontramos nossa alma gêmea sentiremos uma satisfação inexplicável em estar na companhia desta pessoa.
Mas nesse mundo tãaao globalizado, em que adquirimos novas experiências e conhecimento a cada dia, estamos passíveis de mudança, certo? Então, devemos aprender, na verdade, mais que acreditar que estavamos predestinados a alguém, que não precisamos nos frustar sempre, se entendermos que as pessoas mudam!
Agora, tudo isso, por uma coisa apenas: sabe a pessoa que te entende sem esforço, e que tu entende ela também? Que te faz rir, que te faz realmente bem, que podes conversar horas e horas e sempre terá o que falar? Que tem gostos como o teu, e que com ela poderia fazer qualquer coisa? E que te faz pensar realmente se não foi por alguém como ela que estiava procurando desde sempre? E que entre vocês há uma sintonia completamente inexplicável, e que o simples fato de saber que agora ela existe melhora teu dia? E que te deixa sem entender nada?
Pois, se isso é alma gêmea, ela existe! E eu encontrei num amigo...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O (incrível) Livro dos Manuais!

Bom, começei a ler este livro inédito do Paulo Coelho há 10 minutos. E me encantei. E decidi dividir isso com quem for ler (exite alguém?) porque é incrível realmente.
Assim que, dando todos os créditos a esse FANTÁSTICO autor, posto aqui o primeiro capítulo, e prometo postar os que forem de verdade interessantes!

CONVENÇÃO DOS FERIDOS POR AMOR
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Disposições gerais:
1 - Em se considerando que está absolutamente correto o ditado "tudo vale no amor e na guerra";
2 - Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra, adotada em 22 de agosto de 1864, determinando como os feridos do campo de batalha devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número
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fica decretado que:
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Art. 1 - Todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma bênção, é algo também extramamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Consequentemente, quem se propõe a amar deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar o seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.

Art. 2 - Uma vez sendo atingido por uma flecha perdida do arco de Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como "amor não correspondido". Caso Cupido recuse tal gesto, a Convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Pra conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet, remesa de flores que terminam sendo devolvidas, ou todo ou qualquer meio de sedução, já que os mesmos podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo. A Convenção decreta que tal feito deve ser imediatamente procurar a companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo "vale a pena lugar por essa pessoa".

Art. 3 - Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguem que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente poribida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no traveseiro, conversas com alguns amigos onde se pode inslutar o(a) antigo(a) companheiro(a), alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar a sua honra. A Convenção determina que também seja aplicada a regra do Art. 2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente e lugares diferentes dos frequentados pela outra parte.

Art. 4 - Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado Perdão. Uma vez este medicamento aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizada como argumento em uma briga ou em um momento de ódio.

Art. 5 - Em todos os ferimentos definitivos, também chamados "rupturas", o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se Tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV e coisas do gênero. Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos. Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.
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Determinação final: os feridos por amor, ao contário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor, não poderão nunca dizer: "Vivi". Porque não viveram.

domingo, 16 de novembro de 2008

História Oral - A cidade de Garibaldi e a vida de José Salvagni

Resolvi "publicar" meu "artigo" da aula de Cultura e Turismo, que foi solicitado pela professora Susana Gastal.
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1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tinha como idéia tratar de como era a vida no município de Garibaldi na época da infância de José Salvagni. Mas, ao decorrer da entrevista, não resisti e acabei na história dessa figura célebre!
Sabemos que a memória é tudo aquilo que suportamos lembrar, e que a história oral trabalha diretamente com a memória das pessoas, ativando-a. A importância de trabalhar com a memória e a história oral vai bem além de descobrir fatos que podem ter sido perdidos, mas também é uma forma de valorização do nosso idoso e sua experiência.
A história oral começou a ser utilizada como fonte de informação nos anos 50, e é usada basicamente para se ter um conhecimento mais profundo de um passado recente, para compreender aspectos da comunidade através das memórias pessoais do entrevistado.
A aplicação deste método de pesquisa requer uma parceria entre pesquisador-entrevistado, a fim de otimizar a coleta de informação.
No caso desta entrevista, foi utilizada a entrevista aberta, onde os temas iam saindo conforme a conversa acontecia.

2 A ENTREVISTA
Ao selecionar meu entrevistado, decidi escolher uma pessoa não somente pelo critério de idade estipulado, mas também pela sua história de vida, seu envolvimento com o turismo e seu carisma. Assim, surgiu o “nono Salvagni”.
A conversa foi iniciada com a pergunta: Como era Garibaldi na sua infância?. A resposta veio rápida e objetiva: “era nada”. Acrescentou que, como sempre viveu no interior, ia a pé para a Igreja fazer o catecismo. Quando já era maior, conta que “eu trabalhei muito ajudando meu pai. Carreguei carroça de areia o Araripe até o Mosteiro
pra elas construir a igreja delas, a capela né?, e pagava o estudo da minha irmã que estudava lá com elas”.
José Salvagni viveu toda sua vida em São Luiz de Araripe, no interior de Garibaldi. Antigamente na casa de seu pai, ele me questiona se sei qual é a casa, e com a minha negativa me explica “logo ali, onde mora o Fanti”. Conta que se lembra que na casa do seu pai havia uns “buracos” em baixo da terra porque os bugres estavam ali quando os italianos chegaram, e que “o pai tinha os buracos lá”, mas que já foram fechados há muito tempo. Estudou na escola que leva o nome do seu tio, Henrique Salvagni, mas que hoje está fechada por falta de verba, o que indigna o “nono”.
Ainda me conta que serviu ao exército em São Leopoldo, onde exercia o ofício de ferreiro. Quando voltou a Garibaldi, foi chamado novamente para servir em função da Segunda Guerra, desta vez em Caxias do Sul, mas dois anos depois já estava de volta. Então, voltou a trabalhar com seu pai.
Quando questionei sobre sua família, com nostalgia lembra-se dos tempos difíceis quando “eu trabalhava o dia inteiro a noite subia
a pé pra ir pro hospital ver a minha falecida esposa”. Após realizar este percurso todas as noites, voltando somente pela manhã, José Salvagni ficou viúvo com 13 filhos, pois sua esposa não resistiu à leucemia.
Afirma mais uma vez que a cidade mudou muito daqueles tempos pra cá, mas com orgulho conta que deu sua contribuição: “eu espichei toda a eletricidade do Santa Terezinha
até aqui embaixo no Araripe com uns homens que eu chamei pra ajudar, porque o Girondi me chamou pra fazer, porque eu conhecia tudo ali...”
Descendente direto de italianos, conta como sua mãe chegou à cidade com apenas três anos e tendo perdido uma irmã de apenas três meses no mar.
Atualmente, com 89 anos, José Salvagni, carinhosamente chamado de “nono” trabalha diretamente com o turismo, além de acordar as 6 horas da manhã para plantar amendoim, afirma ele que já não trabalha tanto em função da idade. Iniciou seu trabalho com o turismo juntamente com o Roteiro de Turismo Rural Estrada do Sabor, e é o contador de histórias do roteiro. “Veio muita gente já! Em dois meses, cinco ônibus! Mais os particulares... Veio um homem de carro, demorou quatro, cinco dias pra chegar. Ele era do Ceará e me viu na TV e veio pra me ver...” orgulha-se o Nono, que sempre tem uma história encantadora para contar ao turista. Em sua propriedade, abriga um espaço com peças originais que eram da sua mãe, configurando uma cozinha antiga. Fomos até ela, e lá ele conta que antes do fogão, se fazia fogo no chão. Ao entrar comenta que “quem construiu essa casa veio da Itália, e a madeira tem muito mais que 100 anos, é bem mais velha”, pois seu tio construiu esse espaço, que foi preparado para receber os turistas, antes era um depósito. Aproximando-se do fogão, me questiona se eu sei para que serve um aparato que está pendurado no teto, eu digo que não. Então conta que era usado para fazer polenta. Eu rio, e digo que não sei fazer polenta, e então ele, espantado, afirma: “com essa idade já deveria saber fazer...”. Conta que quando era criança, ele e os irmãos tinham que ficar ajoelhados ao lado da mãe no fogão, e enquanto ela fazia polenta eles tinham que aprender a rezar.
Saindo deste espaço, paro para olhar as fotos que estão na parede. “Viu como era? Tudo de gravata naquela época” fazendo menção a que ele e todos os irmãos estavam de gravata na foto de família. Na foto, aponta que somente ele e uma irmã que vive em Piratuba
estão vivos. Recentemente perdeu uma irmã que era freira.
Na casinha de madeira ao lado, a qual me convida a entrar, me surpreende com uma construção sua: uma casinha do seu falecido pai em miniatura, que ele mesmo fez com muito espero e carinho.

3. ENCAMINHAMENTOS FINAIS
Podemos perceber nos olhos do “nono” como gosta de relembrar seu passado.
José Salvagni será homenageado este mês no Salão do Bairro Cairú, pelo grupo de idosos.
A utilização de história oral e a ativação da memória do entrevistado não puderam concluir com êxito a idéia de se trabalhar sobre o município de Garibaldi, mas conseguimos um registro curto, sim, mas, porém interessante sobre alguns aspectos da vida desta figura tão emblemática na cidade de Garibaldi.
Vale fazer constar que hoje José Salvagni vive ainda em São Luiz do Araripe, está no seu segundo casamento e participa ativamente das atividades do Roteiro que faz parte, sem deixar de lado seu trabalho no campo e de cuidar da sua linda propriedade.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

... e não vou mudar?

em Até quando as pessoas vão insistir na frase pronta "sou assim e não vou mudar", e toda suas suas derivações?
É claro que todos vamos mudar!
Ninguém é o mesmo desde o momento que nasce até o que morre! Não existe!O mundo nos muda, a cultura nos molda, os anos passam e amadurecemos, ou não...
Se não mudássemos, qual seria o motivo do final dos relacionamentos de muuuitos anos, por exemplo? Por que trocaríamos de curso na faculdade, depois de 5 anos? Por que o trabalho cansa as pessoas depois de muitos anos? Por que os discos que ouviamos não são os mesmos por TODA vida? Os programas de TV, os bares que frequentamos, ate mesmo o grupo de amigos que saimos?
Porque mudamos! A cultura, a situação, sempre influi sobre nos! Isso é um fato! (fatos são situações moldadas e contruídas pelas pessoas de acordo com sua necessidade, mas deixa isso pra depois... haha)
Devemos ceder aquela demagogia de queremos mostrar-nos tão fortes e com tanta personalidade que nada nem ninguem nuna influirá sobre nós.
Basta apaixonar-se, por exemplo, para ver que mudamos! Não pela pessoa amada, mas por nos mesmos...
Ninguém precisa mudar, mas todos mudam! É o ciclo, a evolução.
Se uma vez eu bebia cerveja, não quer dizer que eu vá beber cerveja toda a minha vida! Nem que o preto seja minha cor favoria pra sempre. Ou que eu ame alguém pra sempre. É tudo tão relativo! E nos dias atuais, em meio a globalização, onde temos uma mobilidade muito mais rápida e efeiciente e trocas de informação MUITO rápida, não podemos nos fechar no nosso "eu sou assim e não vou mudar".

"Não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito, seus costumes, seus defeitos, seu ciúmes, suas caras, pra quê muda-las?"

domingo, 2 de novembro de 2008

Falta!

Falta alguma coisa.
Minhas 1001 Marianas estão em conflito, e que conflito!

E é nessa hora que bate a angústia, a falta, o arrependimento e qualquer coisa, a vontade de sair correndo e gritando, de dormir 15 dias seguidos (wake me up when september ends), de comer tudo que for possivel...
Nossa, é muito louco tudo isso!
Quais as metas? O que quero fazer da minha vida (pessoal)? Pra onde eu vou, de onde eu venho?

Eu até esqueci o que ia escrever... droga!!

Esse blog ta ficando uma merda, vou me estressar e tirar ele! hahahaha